Aventuras no Chile


Pois é, fiquei um tempinho sem atualizar o blog, mas por motivos mais do que justos: depois de merecidas (e revigorantes) férias, voltei ao trabalho em nova função e aí, já viu. Mas já saquei o espanador pra tirar as teias de aranha daqui. Pra começar, queria contar um pouquinho da viagem. Vou tentar fazer um resumão do que achei mais interessante, combinado? Então tá.

clima: quando dizemos que faz frio em Santiago, não é aquele friozinho sem-vergonha do Rio, em que todo mundo já bota casaco no primeiro ventinho. Quando chegamos, fazia 5 graus, mas nos dias seguintes pegamos temperaturas mais baixas, ainda mais com chuva. Mas nada foi pior do que o frio que passamos no Atacama. De manhã, mesmo depois que o sol nasce, e à noite, faz um frio absurdo, de congelar. Nunca usei tanta roupa. Mas durante o dia, dá pra andar de bermuda e camiseta. Já imaginou o bem que isso fez pra minha garganta, né? Sem contar o clima seco...

Altitude: todo mundo sabe que a gente sente diferença em lugares mais altos que o nível do mar, mas eu não acreditava que uma simples caminhadinha fosse um exercício difícil. Em Valle Nevado, foi assim. E depois, no Atacama, também: era dar uns passinhos e já estava na hora de dar um descanso. Pausa para fotos! rs

Idioma: descobri que meu espanhol anda mais enferrujado do que eu imaginava. Consegui me virar na viagem, mas era básico dar uma travada ao falar com um nativo, até porque eles falam muito rápido. E como eu estava viajando em grupo, confesso que dei uma acomodada. Meta para a próxima viagem: só falar em espanhol. O mais engraçado é que eles não entendem meu nome, se pronunciado em português. A Re achava que não iam entender o nome dela, e usava o meu: era Giosely pra lá, Shicell pra cá, uma comédia.

Pessoas: achei os chilenos pessoas muito simpáticas. Todas as vezes que paramos para pedir uma informação, eles nos tratavam superbem e nos davam a maior atenção, ainda mais quando descobriam que éramos brasileiras. Claro que sempre rolava aquela história de "brasileiras, muito bonitas". Mais tarde descobri que se fôssemos de outra nacionalidade, a história seria diferente...

Gastronomia: a coisa mais estranha que comi no Chile foi o cachorro-quente. Se você acha bizarro que os paulistas gostem de purê com pão e salsicha, então o que dizer de misturar abacate (que eles chamam de palta) no seu sanduíche? É, eu também fiz essa cara. Experimentei, mas eu continuo preferendo só uma maionese e ketchup. E sabe-se lá por que, eles chamam isso de cachorro-quente "italiano". Outro prato diferente foi o pastel de choclo, que é uma espécie de escondidinho, só que a massa é feita de milho. O problema é o recheio: carne moída, frango, ovo, azeitona, tudo junto, uma coisa estranhíssima. Mas nem tudo é decepção: a quem interessar possa, a carne de lhama é bem gostosa. E "a" bebida no Chile é o pisco sour. É bem parecido com a nossa caipirinha, só que o álcool da bebida é feito a partir da uva. É bem gostoso.

Paisagens: a Cordilheira dos Andes é linda vista de qualquer lugar, do avião, de Santiago, emoldurando a cidade, a caminho de Valle Nevado, vista a partir do deserto. Brincar na neve foi legal e tal, mas nada se compara às paisagens do Atacama. O céu é de um azul espetacular durante o dia e megaestrelado à noite. É deslumbrante. E eu descobri que o deserto pode ser bonito até nas áreas mais áridas e sem vida: é um sem-número de formações rochosas diferentes, lagos no meio do nada. Um dos lugares mais lindos que eu já vi na vida. Pena que acabou...
Giselle de Almeida

4 comentários:

Fabiane Bastos disse...

Função nova é! Qual?

Fiquei curiosa, qual seria a história se vcs não fossem brasileiras?

Ó. Seu resumão foi curto demais, exigo parte 2! Tell me more, tell me more!!!

Leonardo Marinho disse...

O.O Chile...
Cara, ainda vou viajar o mundo com uma câmera e um notebook e ir atualizando o blog com minhs aventuras!

Fica aí a dica, da próxima vez que tal uma viajem pela Europa utilizando o "Comentar é preciso" como diário de bordo? =]

Beijos!

Giselle de Almeida disse...

Larguei a diagramação e agora sou redatora no Expresso. O resumão foi curto demais? Achei que vcs iam ficar entediados! rs

Eu até pensei nisso, Leo, mas pra isso vou ter que comprar um notebook primeiro! Por enquanto é viagem OU notebook! hahahaha

bjs

Fabiane Bastos disse...

Hei! Quer dizer que tem uma vaga para diagramação lá? Ja disse que a tv afondou, hehehe

Foi curto sim.

Viajar o mundo blogando por aí.
Ai, ai,... um dia eu chego lá! Por hora p/ mim é nem viagem, nem notebook. :(