Séries novas na área


Ok, a blogueira que vos fala já é viciada em séries demais. Mas fazer o quê se, além das temporadas novas estreando nos EUA, vem coisa nova por aí? Não sou do tipo que fica vasculhando a rede em busca de novidades, mas resolvi dar uma chance a três delas que já vêm com pedigree: Undercovers, criada por J. J. Abrams (leia-se Lost), Mike & Molly, criada por Chuck Lorre (leia-se The Big Bang theory) e The event, produzida por Evan Katz (leia-se 24 horas).


Undercovers

Essa, eu confesso, vi só para poder falar mal com conhecimento de causa, porque o trailer já era ruim demais. Mas não queria ninguém me acusando de ser implicante depois da minha profunda decepção (pra não dizer ódio) com o final de Lost. Sente o clima: casal, que costumava trabalhar como agentes secretos da CIA, cada um na sua, é convocado para uma missão de última hora. O grande desafio agora é conciliar o trabalho com o parceiro/cônjuge. Muito Sr. e Sra. Smith pra você? Não, Brad Pitt e Angelina Jolie tinham, como se sabe, muita química. O elenco da série é bem fraquinho e nota zero em carisma. Se vai vingar? Bom, J.J. já deu sorte antes com Alias, que bebia na mesma fonte. Só que, desta vez, a trama dos protagonistas é bem caída, e o piloto tem um clichê atrás do outro. Passo.


Mike & Molly

Um casal de protagonistas gordinhos. Corajoso, pensei. Mas ao ver que as piadas sobre a obesidade vão reinar nos diálogos da série, dei uma desanimada. Melissa McCarthy (a Sookie de Gilmore girls) e Billy Gardell até divertem como o casal que se conhece numa reunião de comedores compulsivos, mas falta algo mais. Entre os personagens secundários, destaque para Carl (Reno Wilson), o parceiro de Mike, engraçado e cheio de tiradas espirituosas. Já a mãe e a irmã de Molly são nota 7. Nem é das piores sitcoms que eu já vi, dá pra rir um pouquinho, mas na comparação com nossos nerds favoritos, é muito menos inspirada. Aguardemos os próximos episódios para a prova dos nove.



The event

Olha, essa me animou. Assim como nos bons momentos de 24 horas e Lost, tem uma narrativa não-linear (ah, vocês sabem, né? a última moda) explicando em pequenos flashbacks o que aconteceu. Assim: uma cena mostra dois dias antes, depois vem não sei quantos meses atrás e tudo vai fazendo sentido. Sei que minha explicação foi péssima, mas juro que é bom. E o elenco é afiado, mas eu comemorei mesmo a presença de Scott Patterson (o Luke de Gilmore girls)! Falei que tudo gira em torno de uma grande conspiração? Pois é, dizem que o negócio é de nível mundial. Mas até agora só sabemos de uma penitenciária muito suspeita, um misterioso desaparecimento e algumas outras poucas informações concretas que devem se encaixar em algum momento. Promissor, mas eu fiquei com um pé atrás com o final (que eu não vou contar porque não sou estraga-prazeres, mas vocês vão saber do que estou falando) e com a vibe Flash Forward. Medo de ter novamente uma decepção como a temporada final de Lost (pra vocês verem que eu fiquei mesmo traumatizada). Apesar de tudo, fiquei curiosa. Vou dar uma chance.

***

Quanto às antigas séries, bons e maus momentos. Não me chamem de mal-humorada, mas eu disse que o romance não ia fazer bem ao nosso amigo Gregory House. O primeiro episódio da série foi irritantemente chato, com o pretenso "e agora?" do início de um relacionamento entre velhos conhecidos, que não empolgou de jeito nenhum. Bocejos, muitos bocejos.

The big bang theory não decepciona nunca, é impressionante. Estreou com mais uma trapalhada do Howard, as deliciosas referências cinematográficas como de praxe, e uma dobradinha espetacular entre Penny e nosso muso Sheldon, afiadíssimo como sempre. Impossível não amar. Ah, e tem a Blossom, né?

Supernatural ficou um pouquinho aquém das minhas expectativas. Vamos combinar que a história de um dos dois irmãos Winchester voltar dos mortos e o outro fazer cara de surpresa já não é nenhuma novidade. Merecia um pouco mais de cuidado o episódio de estreia. Mas Jensen Ackles carrega o episódio nas costas (mais uma vez, diga-se de passagem).

E Grey's anatomy voltou ótima, não deixando cair o nível do excelente final de temporada passado (acho que o melhor de todos que eu já vi). Confesso que já estou até gostando da Meredith, cada vez menos chorona e mais decidida. Little Grey também ganhou mais uma na torcida. Mas as atuações de Sandra Oh e Chandra Wilson, que costumavam ser o melhor da série, bom... continuam sendo o melhor da série. Só poderiam diminuir um pouco os diálogos megadramáticos da Miranda, que às vezes enchem a paciência. Tipo: tá todo mundo sofrendo, mas não precisava dispensar o cara. Pega mais leve da próxima vez, dra. Bailey.
Giselle de Almeida

6 comentários:

Bel Humenhuk. disse...

Podia dar uma chance também a Raising Hope, que é uma ótima estréia desse ano :)

Giselle de Almeida disse...

Bel, essa eu não conhecia, vou baixar pra ver. Valeu pela dica.

Céus, se eu aumentar ainda mais minha lista, aí é que não durmo mesmo... :)

Emanuella disse...

Já tinham me falado sobre The event. Fiquei com mais vontade de ver agora. Gostei do teu blog. ^^

Fabiane Bastos disse...

Não vou acrescentar tantas a minha lista. Acho que vou ficar só com The Event.

Pega leve c/ o House depois das duas ultimas temporadas ele precisava desse descanso. KKKK

E, por ultimo, mas não menos importante. Treinei muito essa parada de personagem morre-não-morre, assistindo a Cavaleiros do Zodiaco e Xena.

Então, não importa quantas vezes San e Dean morram e ressucitem, não enjoo deles.

Giselle de Almeida disse...

Seja bem-vinda, Emanuella. Se gostar de The event, não se esqueça de vir aqui comentar. Eu já estou no quarto episódio. Continuo curiosa pelos próximos acontecimentos...

Fabi, sinceramente, acho q se for pra deixar o House chato, é melhor nos despedirmos dele. Sério! O personagem é genial, mas está perdendo a inspiração.

Agora, dos irmãos Winchester não estou cansada não! Mas estou desconfiada de que os roteiristas esgotaram as boas ideias nas temporadas anteriores. Essa tá bem fraquinha (mas eu continuo assistindo!).

Fabiane Bastos disse...

Ainda não vi as novas temporadas (aliais de Sobrenatural, não vi nem a anterior), então o House ainda não ficou chato p/ mim.

Ah, esse delay dos canais brasucas são um problema!