Oscar 2009: O curioso caso de Benjamin Button

Indicado nas categorias: filme, diretor (David Fincher), ator (Brad Pitt), atriz coadjuvante (Taraji P. Henson e roteiro adaptado

Claro, aí em cima eu só citei os principais. Ficaram de fora outras oito indicações, todas técnicas, 13 no total, recorde do ano. É aquela história: um enredo singular (baseado num conto de F. Scott Fitzgerald), com ótimo elenco, produção caprichada e por aí vai. É um grande filme (grande mesmo, tem 166 minutos!), que cheira a Oscar. Mas dizem por aí que a estatueta de Melhor Filme vai mesmo pra Quem quer ser um milionário?.

Vai saber, zebras acontecem...

Benjamin Button tem uma vida ao contrário. Ele nasce com aparência e característica de um idoso e, com o passar dos anos, vai se tornando jovem. O que seria a maravilha dos mundos, à primeira vista, tem conseqüências dolorosas: ele vai perdendo pessoas queridas ao longo do caminho e vive em desencontro com a mulher que ama.

O fato é que Brad Pitt tem, mais uma vez, a chance de mostrar que não é só um rostinho bonito. Ele vem provando que sabe administrar sua carreira, equilibrando blockbusters com trabalhos mais alternativos. E ele é mesmo um bom ator. Talvez em Benjamin Button sua interpretação não seja brilhante, mas é bem correta. E, lembrando que a Academia adooora premiar quem fica feio na tela (Nicole Kidman em As horas, Charlize Theron em Monster...), ele até tem chances. Mas o páreo é duro.

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