Indicado nas categorias: atriz (Meryl Streep), atriz coadjuvante (Amy Adams e Viola Davis), ator coadjuvante (Philip Seymour Hoffman) e roteiro adaptado

Meryl Streep é irmã Aloysius, a rígida diretora de uma escola que resolve comprar briga com o padre Flynn (Philip Seymour Hoffman), que julga ser um pedófilo. Ela desconfia que ele estaria dando atenção demasiada para um aluno, o primeiro negro a se matricular na escola. O embate entre os dois, no início sutil, vai tomando força até se transformar em uma guerra de verdade. E ambos os atores conduzem essa escalada de forma magistral.
Amy Adams (que fez sucesso recentemente com Encantada) tem um grande papel nas mãos e se sai bem como a freira que desconfia do padre. Mas quem realmente me impressionou foi Viola Davis, que interpreta a mãe do menino que seria a vítima. Ela aparece muito pouco no filme, em duas seqüências apenas, mas sua participação é estarrecedora. O diálogo que ela trava com a irmã Aloysius é de uma força dramática incrível, com suas frases truncadas e visões de mundo limitadas. E emociona, mesmo que aquilo tudo cause revolta no espectador.
No próximo post: O curioso caso de Benjamin Button
Um comentário:
Gostei! Quero ver esse também.
Nº 247 na milha lista de filmes pendentes, ai, ai...
Postar um comentário