De volta ao batente


Ok, eu estava devendo. Um tanto de falta de tempo, outro tanto de preguiça. E blog não é obrigação ou perderia sua razão de ser. Mas já estava sentindo falta de dar meus pitacos... Então, pra compensar, dois filmes de uma vez só.


O primeiro é Terror em Silent Hill. Eu não conhecia a história, não vi o trailer, não li as críticas nem conheço o jogo que deu origem ao filme. Fui ao cinema pura e simplesmente porque gosto de filmes de suspense/terror. A história é mais ou menos a seguinte: intrigada com os constantes pesadelos de Sharon, sua filha adotiva, Rose segue até a misteriosa Silent Hill para encontrar ajuda. Ao chegar lá, a garota desaparece e Rose tem que enfrentar criaturas estranhas para tentar salvar a filha. Apesar de algumas boas seqüências e de manter o clima tenso até o final, o filme deixa muitas pontas soltas. Sem falar no desfecho meio óbvio e de proporções exageradas. O filme em si não é ruim, mas promete mais do que entrega.


O segundo filme é mais animado (péssimo trocadilho...): Os sem-floresta, da Dreamworks. Queria vê-lo faz tempo, mas confesso que fiquei meio decepcionada, porque o desenho é mais infantil do que imaginei (e, pelo jeito, funciona, porque as crianças riem até não poder mais). Pra não virar comida de urso, o malandro guaxinim RJ tem até a próxima lua cheia para recuperar toda a comida que roubou do grandalhão Vincent - ou seja, uma semana. Ele encontra os ajudantes perfeitos para a difícil tarefa na tartaruga Verne e em seus companheiros Hammy, Stella, Heather e Ozzie. RJ bola então um plano: tudo que ele precisa está logo atrás da cerca que os separa de um condomínio de luxo.

Ao ver o trailer, tive a impressão de que o filme seria uma sátira a filmes de ação. Me enganei. Aliás, percebi que havia algo errado quando eu fui a única a rir na cena em que Ozzie se finge de morto. Sua última palavra é "Rosebud", uma citação a... Cidadão Kane! Oops! Isso é filme pra crianças ou o quê? Além disso, a história é bem simplezinha (e previsível) e os diálogos também estão longe de ser brilhantes. Pode até ser legal pra garotada, mas eu queria mais...
Giselle de Almeida

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