Corra, Lola, corra!



Midseason, a época mais triste do ano. Mas não é que eu estou até comemorando os season finale de várias das minhas séries favoritas? É que eu sou uma só pra assistir tanta coisa, gente, não dou conta. E agora maratona é o meu esporte predileto (quer dizer, não de verdade, ou não estaria reclamando dos quilinhos a mais...). No momento estou correndo atrás de Modern family, e já alcancei a primeira temporada de Glee e a terceira (como sempre, excepcional) de Dexter. As próximas na mira são The good wife, Fringe, True blood e a quarta temporada da comédia mais engraçada no ar há quatro anos, The big bang theory. E a lista só faz crescer... A seguir, o que anda passando na minha TV (leia-se notebook).

How I met your mother - A sexta temporada, que terminou segunda, não foi tão brilhante quanto as anteriores. Barney continua incrível, mas achei a Zoey meio chatinha e aquela história toda em cima do Arcadian bem forçada. Assim como a obsessão de Lily por engravidar. Os personagens continuam uns queridos, mas o melhor da série sempre foi a vida amorosa de Ted, o oposto de todos os clichês masculinos. Melhor momento: os episódios sobre o pai do Marshall. Não dá pra não se emocionar.


Grey's anatomy - Acaba amanhã. Estou com um pouco de expectativa, porque os finais de temporada da série costumam ser excelentes (o último, já disse aqui, acho que foi um dos melhores que vi na vida). Mas a série tem muitos altos e baixos. O casal principal anda chatinho e nem Cristina (a ótima Sandra Oh) está inspirada. Com isso, o destaque vai para as coadjuvantes Lexie e Kepner. Piores momentos: Arizona voltando da África (podia ficar lá pra sempre) e o episódio musical (vergonha alheia, Shonda Rhimes).

Supernatural - Termina sexta. Eu adoro, mas tá começando a me irritar esse lance de a série não chegar a lugar nenhum. Quer dizer, depois de evitar o Apocalipse e voltar do inferno não sei quantas vezes, pra onde vão os irmãos Winchester. Apesar disso, tem alguns bons momentos, graças a Jensen Ackles e suas divertidas tiradas na maior parte do tempo. Gente, melhor terminar logo com dignidade, não? Se não, corre o risco de ir ladeira abaixo. Melhores momentos: os episódios da série de TV, com muitas piadas autorreferentes, e o do Velho Oeste.


House - Essa eu parei de ver no 12º episódio da sétima temporada porque... estava chato. Desde o começo, o romance House & Cuddy dava pinta de que ia estragar a série. Não deu outra. Episódios burocráticos e previsíveis desde então. Legal era aquela implicância mútua carregada de tensão sexual. Mas como Lisa Edelstein já deu adeus à série, talvez melhore. Vou voltar a ver assim que der. Tava na hora de, sei lá, House virar professor universitário e infernizar a vida dos alunos. Tipo uma Miranda Bailey de calças. Pior momento: quando você acha que nada pode piorar aquela equipe sem-graça, chega a mala daquela Masters. Chaaaata.

The event - Outra que eu abandonei pelo meio, sem dó nem piedade. E já foi cancelada mesmo... O pior foi a desculpa esfarrapada que a NBC arrumou pra justificar o fiasco (hoje o público divide as atenções da TV com a internet). Quer dizer que argumento mais ou menos, desenvolvimento ruim e elenco fraco mudaram de nome? Já viram, né? Anunciar série como a nova Lost (toc, toc, toc) atrai má sorte. Foi a mesma coisa com Flash forward. Melhor momento: a volta de Scott Paterson (o Luke de Gilmore girls!) à TV, mesmo que por pouco tempo.

Camelot - O tema me interessou, mas os primeiros episódios me decepcionaram um pouquinho. Pra quê, eu me pergunto, pra que aquele destaque todo para a Guinevere, meu Deus? Mulherzinha sem-graça. E a história dela com o rei já estava beirando uma novela mexicana. É bem verdade que a presença de Joseph Fiennes conta muito contra, mas Eva Green, ótima como Morgana, compensa. Melhor momento: o sétimo episódio, em que Arthur e sua corte ficam encurralados no castelo de Morgana, com bons conflitos. Há esperança.

The Borgias - Uma ótima série. Jeremy Irons, assim como o elenco, em geral, está excelente. Mas o melhor é o clima de bastidores da História, com todos os esquemas, mentiras, assassinatos, traições, hipocrisias, jogos de interesses. Pior momento: uma cena de sexo de muito mau gosto na sala da "Santa Ceia" (quem vê a série vai saber do que eu estou falando). Desnecessariamente bizarra.

Game of thrones - Gente, sério que toda ficção com reinos e batalhas tem que ser comparada a O senhor dos anéis? O piloto deixou no ar uns certos seres sobrenaturais, mas não vi até agora nenhum elfo nem hobbit. Então, foco no que interessa: personagens ótimos (o anão irmão da rainha, o filho bastardo de lord Stark, a lourinha oferecida em sacrifício que, aparentemente, vai passar a perna no irmão), texto bom, figurino e direção de arte impecáveis. Não tem como não gostar. E a segunda temporada já foi garantida pela HBO logo na estreia, então vamos comemorar. Melhor momento: a série tem várias coisas legais, mas o fim do primeiro episódio foi sensacional.

The voice - Então, como se eu tivesse tempo sobrando, resolvi viciar também em reality show de música (tô sofrendo porque perdi o bonde de American idol e sempre esqueço de botar na Record pra ver Ídolos). Tudo bem, o nível dos candidatos nas blind auditions foi frustrante (tanto que foi necessária uma repescagem na primeira fase do programa), e a edição é horrível. Mesmo. Aquele lance de esconder o rosto das pessoas no primeiro episódio foi legal, não entendi por que não fizeram com todos. Ia aumentar a curiosidade. Mas tem gente boa ali, e é divertido ver Adam Levine (adoro!), Cee-lo Green, Christina Aguilera e Blake Shelton (o melhor dos coaches) competindo entre si. Passa toda terça-feira e descobri que dá pra ver online aqui. Pior momento: o sentimentalismo que impera nesse tipo de programa, mostrando um que sustenta a família, o outro dizendo três vezes que é gay... Não precisa. Queremos ver é talento.

E eu já estou de olho nessa aqui: New girl, com a fofa da Zooey Deschanel.


Alguém tem aí o telefone do Viciados em Séries Anônimos???
Giselle de Almeida

2 comentários:

Fabiane Bastos disse...

Poxa, só eu curti a fase Huddy de House? Será que tenho um problema???

Sim, toda série medieval tem que ser comparada com SdA. Ao menos, o Borormir parece ser do bem em Game of Trones.

Não tava ligando muito p/ série da Zoey (a participação dela em Bones ano passado foi 10!), mas ela acabou de me ganhar com Ritmo Quente!

Já tentou listar todas as séries que acompanhou desde o início do vício? É dificil!!!

Ps.: Também preciso daquele telefone!

Giselle de Almeida disse...

Ô Fabi, fica chateada não. Ainda bem que você gostou do romance. Alguém tinha que manter a audiência do programa!

A série da Zooey tem cara de ser bonitinha, né? Ainda bem que não estou sozinha nesse vício! :)