Festival do Rio 2008: a maratona começou!


Eu sei que estava sumida (não pretendia ficar tanto tempo sem postar, mas andei meio enrolada e, confesso, sem assunto também). Mas sempre quando chega essa época do ano, dou um jeito de voltar a escrever aqui. Não, eu não estou me referindo à primavera (choveu a semana toda!), mas sim às duas semanas mais felizes do ano para os cinéfilos cariocas: o Festival do Rio. Vi dois filmes no sábado à noite, no Roxy, e foi uma moleza pra conseguir ingresso. Até estranhei. A seguir, minhas primeiras impressões:

Segurando as pontas

Com o novo queridinho das comédias americanas, Seth Rogen (de Superbad e Ligeiramente grávidos) e James Franco (o amigo do Peter Parker na franquia Homem-Aranha). O primeiro, conhecia só de nome. Já o segundo me surpreendeu: sem carisma nos filmes do super-herói, não é que ele se mostra muito engraçado na pele de um traficante de drogas doidão? O roteiro do filme é totalmente improvável: um oficial de justiça viciado em maconha presencia um assassinato, mas é visto antes de fugir do local do crime. Sem querer, acaba envolvendo seu fornecedor na história e os dois passam a ser perseguidos por bandidos da pesada. As maiores trapalhadas acontecem durante a fuga dos dois, mas o maior trunfo do filme está mesmo nos seus protagonistas e nos diálogos impagáveis.

(Estréia prevista no circuito: 14/11)

RocknRolla

Filme novo do Guy Ritchie, segue o estilo dos anteriores, com tramas interligadas e edição ágil. Tom Wilkinson é o manda-chuva de Londres e controla tudo e todos com dinheiro, muito dinheiro. Mas ele começa a ter problemas com seu enteado viciado, uns ladrões que fazem uns serviços pra ele e um endinheirado mafioso russo, com quem tenta fechar negócio. A história, cheia de indas e vindas, é conduzida com bom ritmo, apesar dos inúmeros personagens, e as pontas soltas ao longo do filme são bem amarradas no final. Tudo com umas pitadas de humor - britânico, of course.

(Estréia prevista no circuito: 24/10)

p.s.: Dessa vez, meu namorado não reclamou dos filmes. Ainda hoje tenho que escutar resmungos sobre 4 meses, 3 semanas e 2 dias, do festival passado...
Giselle de Almeida

Um comentário:

Fabiane Bastos disse...

Tantos filmes...tão pouco tempo...