O Rio merece um final feliz



Como bem me disseram meus colegas de redação, eu não poderia ter estreado na Geral em melhor hora, um momento histórico. Sou repórter há pouquíssimo tempo, e trabalho na área de cultura. Imagina cair no olho do furacão sem a menor experiência no assunto? Um pouco assustador no início, mas eu não nasci sabendo mesmo, então vamos que vamos. E é um tal de ligar para batalhões, Corpo de Bombeiros, delegacias, assessorias... A essa hora da madrugada, a adrenalina ainda não foi embora.

Depois de três dias reforçando a equipe do blog Casos de Polícia, do Extra, no Twitter (@casodepolicia), fico contente de ter participado da elogiada cobertura em tempo real desse caos que se tornou o Rio de Janeiro nestes últimos dias. Felizmente, os boatos e o pânico generalizado que tomaram conta da cidade deram um tempo. Nada mais triste do que gente com receio de sair de casa em plena luz do dia. 

No início da semana, o sentimento de que estávamos reféns do tráfico (e do medo) dava um nó imenso na garganta. Depois de muita expectativa e muita tensão, finalmente temos a impressão de que a guerra não foi vencida pelo lado errado. Pelo menos ainda não. Nem sou lá das mais otimistas, e acho que a gente chegou num ponto crítico, mas é impossível não torcer por um final feliz. Nós, cariocas de bem, merecemos.
Giselle de Almeida

5 comentários:

Geisy Almeida disse...

Batismo de fogo é mais que um eufemismo, no seu caso! rs

Boa sorte na nova empreitada! ;]

Da maninha que te ama, sua chata de galocha =P

Anônimo disse...

Se eu que não sou do Rio senti esse nó na garganta, imagino a população da cidade. O Rio e o Brasil realmente merecem um final feliz.

Giselle de Almeida disse...

Ownnn, que fofa... Tb te amo, sua chatinha de galocha :)

@depoisdacurva Espero que o pior tenha realmente passado. Agora é muito trabalho duro (e sério) pela frente até podermos respirar aliviados. É como diz a música: "Eu só quero é ser feliz, andar tranquilamente na favela onde eu nasci". Tomara que isso aconteça um dia.

Anônimo disse...

Eu moro no Rio de Janeiro e fiquei muito assustado com toda a confusão que aconteceu. Vc sente medo de andar na rua e fica vendo tudo pela TV que mostrava tanques de guerra e policiais. Nossa, uma guerra né! Parecia até coisa de filme. Horrível mesmo.

Giselle de Almeida disse...

Pois é, danistill, o triste é que não era filme. Agora é torcer por dias melhores. Obrigada pela visita.